Nesta Segunda Feira O Ator mirim Global, estara Respresentando na Alemanha O filme No Meio da Rua, que em síntese conta a história de dois meninos de classes sociais totalmente diferentes e que têm em comum o fato de não terem tempo para brincar, foi rodado há três anos no Morro do Vidigal, zona sul do Rio de Janeiro. Flávia Alessandra, que está no elenco no papel de Márcia, mãe do garoto rico Leonardo (Guilherme Vieira), acredita que se fosse nos dias atuais, seria impossível se filmar no local.
“Nesse período que o filme levou para chegar ao circuito, estourou a guerra entre a Rocinha e o Vidigal. Por isso, hoje, seria impossível do Antonio Carlos Fontoura (diretor) filmar lá na comunidade. Para mim, foi uma experiência bacana, porque por mais que aqui no asfalto a gente tenha informação sobre o cotidiano de uma dessas comunidades, ver a realidade de perto, nos faz entender melhor a situação. Nosso filme tem tudo para fazer sucesso, porque está sendo lançado na época das férias de julho, quando não existe aquela brutal concorrência das produções hollywoodianas. E tomara que No Meio da Rua sirva para diminuir um pouco essa questão da cidade apartada, entre asfalto e morro, que existe no Rio de Janeiro”, avaliou Alessandra. Da mesma forma que a atriz que interpreta sua mãe, o ator-mirim Guilherme Vieira, também não conhecia uma comunidade. Mas a história do filme exigiu que ele subisse um morro. Afinal, é seu personagem Leonardo, que fica amigo de Kiko (Clesley Delfino), garoto pobre, que faz malabarismo em sinal de trânsito e a quem empresta um videogame, posteriormente roubado por traficantes, que os dois mundos passam a se cruzar.
“Apesar de toda a segurança que as filmagens ofereciam, fiquei um pouco nervoso quando ouvia uns tirinhos disparados no morro, mesmo sendo longe das locações. Mas me encantei mais com o lado não violento da comunidade. Entendi que não é fácil para os meninos, que na realidade vivem como o personagem do Clesley. Eles têm que deixar de estudar ou de brincar para ficar nos sinais de trânsito para ganhar um dinheirinho e ajudar a família”, diz o garoto.
Clesley Delfino, que faz o Kiko, também lamenta que na vida real existam crianças que, ao invés de estudar e brincar, precisam aprender malabarismo para pedir dinheiro aos motoristas, quando os carros param nos sinais de trânsito. Mas na noite de segunda-feira, dia 19, na pré-estréia carioca no Artplex Unibanco, na Praia de Botafogo, o ator tinha um momento a mais para estar feliz.“Gravei o programa da Hebe Camargo em São Paulo e ganhei um beijo da apresentadora”, conta radiante Clesley, que deixou gravando o programa do SBT, para assistir quando chegasse em casa.O diretor Antonio Carlos da Fontoura brinca que No Meio da Rua é a sua versão brasileira do tradicional conto do príncipe e o vagabundo.
“Só que conta com alguma coisa em comum entre os dois personagens opostos: tanto o garoto de classe média alta, quanto o da favela, não têm tempo para brincar. E isso é um direito de qualquer criança, independente da forma como o dia dela é preenchido”, conclui.
Além de Flavia Alessandra, Guilherme Vieira e Clesley Delfino estão no elenco de No Meio da Rua: Tarcísio Filho, Leandro Hassun e Maria Monnerat.
“Nesse período que o filme levou para chegar ao circuito, estourou a guerra entre a Rocinha e o Vidigal. Por isso, hoje, seria impossível do Antonio Carlos Fontoura (diretor) filmar lá na comunidade. Para mim, foi uma experiência bacana, porque por mais que aqui no asfalto a gente tenha informação sobre o cotidiano de uma dessas comunidades, ver a realidade de perto, nos faz entender melhor a situação. Nosso filme tem tudo para fazer sucesso, porque está sendo lançado na época das férias de julho, quando não existe aquela brutal concorrência das produções hollywoodianas. E tomara que No Meio da Rua sirva para diminuir um pouco essa questão da cidade apartada, entre asfalto e morro, que existe no Rio de Janeiro”, avaliou Alessandra. Da mesma forma que a atriz que interpreta sua mãe, o ator-mirim Guilherme Vieira, também não conhecia uma comunidade. Mas a história do filme exigiu que ele subisse um morro. Afinal, é seu personagem Leonardo, que fica amigo de Kiko (Clesley Delfino), garoto pobre, que faz malabarismo em sinal de trânsito e a quem empresta um videogame, posteriormente roubado por traficantes, que os dois mundos passam a se cruzar.
“Apesar de toda a segurança que as filmagens ofereciam, fiquei um pouco nervoso quando ouvia uns tirinhos disparados no morro, mesmo sendo longe das locações. Mas me encantei mais com o lado não violento da comunidade. Entendi que não é fácil para os meninos, que na realidade vivem como o personagem do Clesley. Eles têm que deixar de estudar ou de brincar para ficar nos sinais de trânsito para ganhar um dinheirinho e ajudar a família”, diz o garoto.
Clesley Delfino, que faz o Kiko, também lamenta que na vida real existam crianças que, ao invés de estudar e brincar, precisam aprender malabarismo para pedir dinheiro aos motoristas, quando os carros param nos sinais de trânsito. Mas na noite de segunda-feira, dia 19, na pré-estréia carioca no Artplex Unibanco, na Praia de Botafogo, o ator tinha um momento a mais para estar feliz.“Gravei o programa da Hebe Camargo em São Paulo e ganhei um beijo da apresentadora”, conta radiante Clesley, que deixou gravando o programa do SBT, para assistir quando chegasse em casa.O diretor Antonio Carlos da Fontoura brinca que No Meio da Rua é a sua versão brasileira do tradicional conto do príncipe e o vagabundo.
“Só que conta com alguma coisa em comum entre os dois personagens opostos: tanto o garoto de classe média alta, quanto o da favela, não têm tempo para brincar. E isso é um direito de qualquer criança, independente da forma como o dia dela é preenchido”, conclui.
Além de Flavia Alessandra, Guilherme Vieira e Clesley Delfino estão no elenco de No Meio da Rua: Tarcísio Filho, Leandro Hassun e Maria Monnerat.
